Classes Agrupadas / 2 – Descoberta Espiritual Respondida (Parte 3)
Como eu disse no primeiro post de Descoberta espiritual, estou dividindo em três partes para o post não ficar enorme, então vamos ao 3° post e não esquece de compartilhar com todos os seus amigos desbravadores!
Classes Agrupadas / 2 – Descoberta Espiritual.
21. Descrever os dons espirituais mencionados nos escritos de Paulo (Coríntios, Efésios, Filipenses) e para quais objetivos a igreja recebe esses dons.
O Espírito se mostra em cada uma das pessoas, para o benefício de todos.
Para uma pessoa o Espírito dá o dom de falar com sabedoria; para outra, o mesmo Espírito dá o dom de falar com profundo conhecimento.
O mesmo Espírito dá fé para uma pessoa, e o poder de curar para outra.
O Espírito dá para uma pessoa o dom de fazer milagres, para outra o dom de profetizar, e para outra o dom de distinguir entre bons e maus espíritos; para uma pessoa o dom de falar em várias línguas e para outra, o dom de interpretar essas línguas.
Mas é o mesmo e único Espírito que faz tudo isso. Ele distribui tudo a cada pessoa, individualmente, da maneira que deseja.
Recebem para usar para a pregação do evangelho.
22. Em consulta com seu Conselheiro, escolher um dos seguintes temas:
a) Uma parábola de Jesus.
b) Um milagre de Jesus.
Transformação de Água em Vinho – João 2.1-11
Cura do Filho do Oficial – João 4.46-54
Cura do Paralítico de Betesda – João 5.1-9
Libertação do Endemoninhado – Marcos 1.23-28; Lucas 4.31-36
Cura da Mão Ressequida – Mateus 12.9-13; Marcos 3.1-5; Lucas 6.6-10
c) O Sermão da Montanha.
Leia Mateus 5:1-12.
d) Um sermão sobre a Segunda Vinda de Cristo.
Escolher um item abaixo para demonstrar seu conhecimento sobre o tema escolhido:
a) Troca de ideia com o seu Conselheiro.
b) Atividade que integre todo o grupo.
c) Redação.
23. Conversar com seu líder e escolher uma das seguintes histórias:
a) João 3 – Nicodemos.
b) João 4 – A mulher samaritana.
c) Lucas 10 – O bom samaritano.
d) Lucas 15 – O filho pródigo.
e) Lucas 19 – Zaqueu.
Através da história escolhida, demonstrar sua compreensão em como Jesus salva as pessoas, usando um dos métodos abaixo:
a) Conversar em grupo com a participação de seu líder.
b) Apresentar uma mensagem em uma reunião do Clube.
c) Fazer uma série de cartazes ou uma maquete.
d) Escrever uma poesia ou hino.
24. Participar de um estudo sobre a inspiração da Bíblia, com a ajuda de um pastor, trabalhando os conceitos de inspiração, revelação e iluminação.
Inspiração.
Significa que Deus soprou para dentro do autor bíblico a Sua verdade. Foi Deus quem colocou na mente e no coração do escritor bíblico a capacidade de apreender e de registrar Sua Palavra. Assim dizemos que a Bíblia nasceu no coração e na mente de Deus. E Ele soprou Suas idéias para o homem. Isto é inspiração.
Revelação.
É o conteúdo registrado pela inspiração. A relação entre os dois termos pode ser definida assim: a inspiração é o automóvel e a revelação é o passageiro. Quando dizemos que “Deus se revelou”. O propósito da Bíblia é trazer a auto-revelação de Deus aos homens. Ele não revelou o futuro ao homem, nem fatos e questões pessoais. O propósito da Bíblia é falar de Deus. Ele revelou-Se a Si mesmo. A revelação foi o ato da divina comunicação aos escritores da Escritura. Inspiração foi a obra de Deus em guiar e dirigir os escritores da Bíblia para que eles escrevessem a verdade absoluta, mesmo quando ela estivesse além do seu entendimento
Iluminação.
“Fazer a luz brilhar”. Não somos inspirados simplesmente porque não recebemos a revelação, mas somos iluminados para conhecê-la: “sendo iluminados os olhos do vosso coração, A iluminação é para que os crentes descubram as grandes verdades reveladas por Deus na Sua Palavra e a aplicação para as suas vidas. É através da iluminação que o Espírito Santo concede aos cristãos a capacidade intelectual de compreenderem o que foi inspirado e revelado nas Escritura
25. Estudar, com sua Unidade, os eventos finais e a segunda vinda de Cristo.
Leia aqui sobre o assunto.
26. Estudar a estrutura e serviço do santuário do Antigo Testamento e relacionar com o ministério pessoal de Jesus e a cruz.
O Santuário era o lugar onde o perdão dos pecados era obtido. O serviço do Santuário apontava para a remoção (ou perdão) do pecado vindo do pecador e transferindo este pecado e sua recompensa (morte) para o substituto (o cordeiro). O pecador colocava suas mãos sobre a cabeça do cordeiro e confessava seu pecado. Então o pecador matava a ovelha no Altar das Ofertas Queimadas. O sangue do cordeiro era então aspergido antes do véu pelo Altar do Incenso no Lugar Santo. Desta maneira simbólica, o pecado cometido era então perdoado e era atribuído ao Santuário. Este trabalho de sacrifício era realizado pelos pecadores todos os dias; então se tornou conhecido como “diário.”
O Santuário do Antigo Testamento consistia em três seções: O Pátio, o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo. Cada uma destas seções tinha sua própria mobília: No Pátio estava o Altar da Queima e Oferecimento dos Sacrifícios. No Lugar Santo, estavam a Mesa dos Pães da Proposição, os Sete Castiçais e o Altar do Incenso. No Lugar Santíssimo, estava a Arca do Concerto, contendo os 10 Mandamentos. A Arca tinha uma tampa dourada chamada Tampa de Expiação ou Propiciatório a qual cobria a Lei. Sobre o Propiciatório estavam dois querubins, e entre eles estava a Glória Shekinah, a presença literal de Deus na terra.
O Santuário era também conhecido por tabernáculo. Após o povo hebreu sair do Egito, aventurar pelo deserto, atravessar o mar e receber a Lei em duas Tábuas de Pedra, a seguinte ordem foi dada por Deus: “E me farão um santuário para que possa habitar no meio deles” Êxodo 25:8 moisés coordenou a construção do santuário seguindo instruções específicas de Deus: “Vê, pois, que tudo faças segundo o modelo que te foi mostrado no monte” Êxodo 25:40. Este santuário possuía dois compartimentos. O primeiro chamava-se o “Santo Lugar” . Nele encontrava-se o “candeeiro, a mesa e a exposição dos pães”. O segundo compartimento chamava-se “Santo dos Santos” Hebreus 9:1-4, o qual pertencia um altar de ouro para o incenso (representando as orações de todos os santos) Apocalipse 8:3. Também havia a Arca da Aliança com uma tampa que se chama Propiciatório (que representa o trono de Deus) Êxodo 25:21
27. Convidar três ou mais pessoas para assistirem a uma classe bíblica ou pequeno grupo.
28. Através do estudo da Bíblia, descobrir o verdadeiro significado da observância do sábado.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia reconhece o sábado como sinal distintivo de lealdade a Deus (Êx 20:8-11; 31:13-17; Ez 20:12, 20), cuja observância é pertinente a todos os seres humanos em todas as épocas e lugares (Is 56:1-7; Mc 2:27).
Quando Deus“descansou” no sétimo dia da semana da criação, Ele também “santificou” e “abençoou” esse dia (Gn 2:2, 3), separando-o para uso sagrado e transformando-o em um canal de bênçãos para a humanidade. Aceitando o convite para deixar de lado seus “próprios interesses” durante o sábado (Is 58:13), os filhos de Deus observam esse dia como uma importante expressão da justificação pela fé em Cristo (Hb 4:4-11).
29. Ler e resumir três histórias de pioneiros adventistas. Contar essa história na reunião do Clube, no Culto JA ou na Escola Sabatina.
William Miller (1782-1849)
William Miller Guilherme Miller teve uma forte formação religiosa, mas associou-se a companhias “erradas”. Seus amigos deixaram a Bíblia de lado e tinham vagas ideias acerca de Deus e Sua personalidade. Aos 34 anos de idade, Miller ficou insatisfeito com suas ideias. O Espírito Santo impressionou seu coração e ele dedicou-se ao estudo da Palavra de Deus. Em Cristo, Miller encontrou a resposta para todas as suas necessidades. Seu estudo o conduziu às grandes profecias que apontavam para o primeiro e segundo advento de nosso Senhor. As profecias com relação a tempo o interessavam, especialmente as profecias de Daniel e do Apocalipse. No ano de 1818, como resultado de seu estudo das profecias de Daniel 8 e 9, Miller chegou à conclusão de que Cristo voltaria em algum momento durante os anos de 1843 ou 1844. Ele hesitou até 1831, antes que começasse a anunciar suas descobertas. O início do movimento Adventista na América do Norte pode ser marcado a partir da primeira pregação pública de Miller. Nos meses e anos que se seguiram, cerca de 100.000 pessoas passaram a crer na iminência da segunda vinda de Cristo.
Miller viveu por vários anos após o grande desapontamento de 1844. Dormiu em Cristo em 1849. Uma pequena capela encontra-se próxima a sua residência em Low Hampton, Nova Iorque, construída por Miller antes de morrer. Apesar dos equívocos a respeito do evento estava para acontecer em 1844, Deus o usou para despertar o mundo para a proximidade do fim e preparar os pecadores para o tempo do juízo.
Joseph Bates (1792-1872)
Aos 15 anos de idade, Joseph Bates “embarcou” em um navio comercial. Durante os 21 anos subsequentes, viveu a vida de marinheiro e capitão de navio. Bates voltou a viver uma vida normal em 1828, com uma pequena fortuna. Durante o Despertamento Adventista, o capitão de navio aposentado tornou-se um respeitado evangelista e líder espiritual entre os Adventistas. No começo 1845, Bates foi providencialmente guiado a uma compreensão da verdade a respeito do Sábado do sétimo dia, e, em 1846, publicou um panfleto de 48 páginas sobre o assunto. O respeitado capitão era o membro mais idoso de nossa igreja pioneira, e tornou-se o primeiro presidente da Associação Adventista do Sétimo Dia local (Michigan, 1861). Ele viveu até os 80 anos. Um dos motivos pelos quais tinha tanta resistência física, a despeito de muitos sacrifícios, era sua maneira simples de alimentação e hábitos temperantes. Bates organizou as primeiras Sociedades de Temperança nos EUA (os membros tomavam um voto de não fazerem uso de bebidas alcoólicas). Bates era um homem muito espiritual, com visão bem definida e a coragem de um leão. Não hesitou fazer sacrifícios quando surgia alguma necessidade.
Ellen White (1827-1915)
Ellen G. White Ellen Harmon nasceu em Gorham, Maine, em 1827. Em 1840, ela e sua família ouviram William Miller pregar pela primeira vez. Sua conversão ocorreu em uma reunião campal metodista naquele mesmo ano, e foi batizada dois anos depois. Em dezembro de 1844, Ellen recebeu sua primeira visão, a respeito das viagens do povo do advento para a cidade de Deus. O Senhor a chamou para um ministério, que duraria toda a sua vida, de ser Sua mensageira. Ela conheceu Tiago White em fevereiro de 1845, e os dois se casaram em agosto de 1846. Os primeiros anos de seu casamento foram marcados pela pobreza, trabalho duro e saúde debilitada. Em 1849, em resposta a uma mensagem de Deus que Ellen lhe transmitiu, Tiago White iniciou uma obra de publicações, começando com o periódico A Verdade Presente.
Além de mensagens pessoais dadas por meio dela a pessoas específicas, Ellen White recebeu visões e sonhos delineando as verdades bíblicas para o nosso tempo. Escreveu extensivamente sobre temas tão variados como: o grande conflito entre Cristo e Satanás, vida saudável, métodos adequados de educação, e relações familiares dirigidas por Deus. Por meio destas mensagens, os crentes foram levados a fundar escolas, hospitais e editoras. A maior parte de seu legado foi escrito durante as três últimas décadas de sua vida. Durante estes anos ela trabalhou, especialmente com outras pessoas, a fim de trazer para a igreja a mensagem da justificação pela fé, num cenário de fim dos tempos, esforçando-se, então, para conter os danos que se seguiram quando esta verdade foi rejeitada. Ellen White passou os últimos anos de sua vida na Califórnia. Em tempos de apostasia e fogos do juízo, o Senhor continuou a falar por meio dela até o fim, guiando, reprovando, instruindo a igreja remanescente, sempre apontando o pecador a Jesus e a Sua cruz, proclamando, em tons de clarim, que se preparassem para o encontro do Senhor.
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