Especialidade de Aves Avançado Respondida

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Especialidade de Aves Avançado Respondida

Especialidade de Aves Avançado Respondida

1. Ter a especialidade de Aves.

► Veja Especialidade de Aves Respondida.

2. Conhecer as leis de proteção às aves em seu país. Apresentar este item através de relatório.

Separei esses dois links para que vocês estudem o assunto

3. Através de um esquema trazido pelo instrutor, identificar as principais partes anatômicas e morfológicas de uma ave.

4. Qual a importância das penas para as aves?

R: Sem as penas, a ave não pode voar. As penas são consideradas obras-primas de engenharia: resistente, flexível, reparável e belo.

Tetrizes (penas de contorno): são pequenas e cobrem o corpo da ave, fazendo com que fique mais fácil de voar.

Plúmulas: ficam por baixo das penas de contorno. Formam uma camada de ar que funciona como se fosse um agasalho conservando o calor do corpo.

Penas de voo: são longas e muito resistentes. As da cauda são chamadas de rectrizes e da asa, rêmiges.

Filoplumas e cerdas: são penas modificadas. As cerdas são comuns ao redor dos olhos e da boca e funcionam como se fossem órgãos do tato.

5. De que maneira os pés, pernas e bicos das aves encontram-se modificados para adaptá-los a seu meio ambiente?

R: O formato do bico está relacionado principalmente com a alimentação das aves, mas também pode exercer função reprodutiva e sinalizadora. Imagine o bico de uma ave como uma pinça especializada para diferentes serviços, às vezes servindo como lança, tesoura, quebra-nozes, canudinho ou até um martelo!

De forma geral, podemos observar bicos serrilhados em aves frugívoras (tucanos), bicos com a ponta em forma de gancho em aves insetívoras (bem-te-vi), bicos em formato de alicate para quebrar sementes (papagaios) ou afiados para cortar carne (gaviões), em forma de pinça para procurar alimento nas margens da água (guarás e garças). Bicos curtos e bocas largas são adaptações para aves que caçam durante o voo (andorinhas e bacuraus).

Aves marinhas expelem o excesso de sal que consomem através de uma glândula localizada nas narinas. Já para aves que voam com grande velocidade (andorinhões e falcões), as narinas têm um formato turbilhonado, ou seja, permitem que o ar penetre sem causar “afogamento” das aves pelo excesso de velocidade.

O bico também pode apresentar adornos, como cores fortes (tucano), calosidades (patos), ceras (gaviões), carúnculos (mutuns) e disco facial (jaçanã). Estes adornos costumam ficar com cores mais fortes ou brilhantes durante o período reprodutivo.

Você já reparou que as aves parecem dobrar as pernas ao contrário? Isto acontece porque o que imaginamos ser o “joelho” da ave é na verdade a junção entre a tíbia e o tarso.

Ou seja, o que parece ser a perna de um pássaro é seu tarso, que nos mamíferos é o osso do calcanhar. E o que chamamos de pé, são apenas os dedos, cujo formato permite uma série de adaptações ao ambiente em que vivem.

A grande maioria das aves possui uma disposição dos dedos chamada de anisodáctila (três dedos para frente e um para trás). Aves como arapaçus, algumas chocas e tangarás apresentam uma adaptação desta disposição, com a união total ou parcial dos terceiro e quarto dedos, chamada sindáctila, permitindo utilizar poleiros verticais.

Já os martins-pescadores possuem os três dedos da frente unidos. Papagaios, araras, periquitos, anu branco possuem disposição zigodáctila (dois dedos para frente e dois para trás).

O quarto dedo é chamado de hálux, sendo rudimentar ou até ausente em algumas espécies (ema). Os andorinhões conseguem reverter este dedo para frente, auxiliando na sustentação do corpo nas pedras. Esta disposição especial é chamada de pamprodactilia.

Corujas conseguem reverter o terceiro dedo para trás, auxiliando o hálux quando da captura de uma presa.

Beija-flores possuem dedos muito curtos, enquanto jaçanãs possuem dedos compridos que auxiliam caminhar sobre folhas flutuantes. Dedos com membranas funcionam como remos para aves nadadoras (patos, mergulhões), mas podem servir também como leme no voo de albatrozes. Garras fortes são importantes para aves caçadoras (corujas, gaviões), enquanto que a jaçanã possui uma unha desenvolvida para auxiliar na caminhada. Os tarsos e pés também podem ser coloridos (inhambu-chororó, atobá), ou cobertos quase totalmente por penas (corujas).

6. Identificar, através de imagens, aves que apresentem:

a) Patas modificadas para nadar.

R: Pato.

b) Patas adaptadas para andar ou saltar.

R: Galinha.

c) Patas adaptadas para escalar.

R: Benedito-de-testa-vermelha.

d) Patas adaptadas para empoleirar.

R: Myna acridotheres leucocephalus.

e) Bico adaptado para furar madeira.

R: Pica-pau.

f) Bico e línguas longos para retirar néctar de flores.

R: Beija flor.

g) Bico adaptado para arrancar pedaços.

R: Aguia.

7. Sobre os beija-flores, saber:

a) O que os beija-flores comem na natureza e com que frequência?

R: Por seu voo alcançar até 100 Km por hora, gastam bastante energia mas se alimentam a todo instante, cerca de 10 a 15 vezes por hora, algumas espécies chegam a visitar cerca de 2000 flores por dia sendo que nem todas servem de alimento, o néctar. Algumas espécies se alimentam de pequenos insetos e outros invertebrados.

b) Por que os beija-flores não têm medo de grandes mamíferos ou pássaros?

R: Devido aos seus locais de habitat e à convivência de alguns indivíduos com as cidades, não costumam ter medo das pessoas, sendo capaz de aproximar-se delas para se alimentar. Por ser territorial e extremamente agressivo, principalmente na época de reprodução, tem um comportamento abusado, atacando outros pássaros muito maiores e pequenos mamíferos.

c) Qual a diferença dos movimentos de suas asas, comparadas a outros pássaros?

R: “Ombro” com rotação de cerca de 180° e bater de asas rápido e em formato de oito. Enquanto os outros pássaros batem as asas para cima e para baixo.

d) Quão rápido são capazes de voar?

R: Podem alcançar até 100 km por hora. Em espécies menores, a velocidade do batimento das asas chega a ser de 90 batidas por segundo.

e) Com que rapidez batem as asas e o coração?

R: Suas asas podem bater até 80 vezes por segundo e eles podem permanecer parados no ar, além de serem capazes de voar para trás. O coração pode bater até 1200 batidas por minuto.

f) Qual o formato da língua?

R: A língua de um beija-flor se agita para dentro e para fora do bico 15 vezes por segundo. Ela é dividida em duas, como a de uma cobra, e o néctar é sugado para dentro do bico. Funciona como uma espécie de bomba de sucção.

8. Por qual motivo as aves migram?

R: Dois fatores no comportamento das aves já foram observados:

  • Busca por alimentação;
  • Busca por temperaturas mais adequadas.

9. O que é anilhamento? Como ele contribui para informações a respeito de migrações, comportamento e estrutura social? Que outros mecanismos são utilizados para monitorar as aves?

R: A anilhamento de aves é uma técnica utilizada no estudo do comportamento das aves, assim como para controle de criadores de aves exóticas e silvestres. Tal método consiste na marcação individual das aves com um pequeno anel de metal ou plástico na pata (este anel pode ser colorido para ajudar a identificação).

Para o anilhamento científico a captura com o pressuposto que esta possa ser eventualmente recapturada, no momento da captura da ave é colocado a anilha e retiradas informações sobre a ave (tamanho da asa, do bico, peso, desenvolvimento muscular, entre outros). Essas informações nos permitem coletar aspectos da biologia das aves, assim como suas rotas migratórias, distribuição geográfica, longevidade das espécies, taxa de mortalidade, etc.

► Leia Sistema Nacional de Anilhamento de Aves Silvestres.

No final dos anos 50, os pesquisadores começaram a usar transmissores de rádio. Nos anos 70, começou a funcionar o sistema de satélites Argos e, nos anos 90, o Sistema de Posicionamento Global (GPS, do inglês Global Positioning System).

10. Mencionar a origem e o destino final de 10 espécies migratórias que ocorram em seu continente, de preferência em seu país ou região.

  • Andorinha-do-mar ártica, que procria no norte do Círculo Ártico, mas voa quase 18 mil quilômetros para o sul, em direção à Antártica, quando chega o inverno no norte.
  • Muitas espécies de patos, gansos e cisnes migram da Região Ártica para a Europa, Ásia e América do Norte durante o inverno, retornando para o norte novamente, durante a primavera, para procriar.
  • O beija-flor-de-pescoço-vermelho (Archilochus colubris) voa mais de 800 quilômetros, do litoral sul da América do Norte à Península Yucatan no México, onde ele se alimenta de flores durante os meses mais frios do inverno.
  • O Tordo-zornal (Tudus pilaris) que colonizou recentemente a Gronelândia formou uma população residente, enquanto as populações originais da Europa são migradoras.
  • Em Portugal, a Cegonha-branca (Ciconia ciconia) (e também das grandes rapinas) que evitam as grandes massas de água, onde não se produzem as correntes térmicas de que necessitam para planar. É esta razão, que leva a que todos os anos se assista a uma enorme concentração de cegonhas no Estreito de Gibraltar, que simplesmente aguardam o momento climático e a direção do vento mais favorável, para fazer a passagem entre a Europa e a África.
  • A Gaivina Árctica (Sterna paradisea) é a campeã de todas as migradoras. Esta espécie percorre cerca de 18 mil km desde a sua área de nidificação no Ártico até à zona de invernada no Antártico, para alguns meses depois fazer todo o caminho de volta, percorrendo num ano cerca de 36 mil km.

Complete esse item usando esses dois links.

11. Descrever, pelo menos, 3 diferentes formas utilizadas pelas aves para se orientar em suas viagens.

R: Algumas aves orientam-se principalmente através da capacidade extraordinária de reconhecer características topográficas, como rios, árvores ou características do litoral.

Noutras espécies a migração, durante o dia, parece ser orientada principalmente pela posição do sol e durante a noite pelo eixo estrelar de rotação.

Extraordinariamente ainda existem outras espécies que se orientam principalmente através do campo magnético terrestre (esta capacidade foi comprovada através da desorientação dessas aves quando expostas a campos magnéticos artificiais) ou, então, pela orientação do vento em associação com a paisagem em que se encontram.

Quando as condições climatéricas, ou outras, não são favoráveis as aves podem mudar o modo como se orientam. Sabe-se que as aves juvenis ainda não têm o sentido de orientação muito bom, pelo que não é muito raro observar indivíduos juvenis perdidos, enquanto que os indivíduos mais velhos, mesmo quando recolhidos e soltos em outros locais, conseguem orientar-se, mudar a rota e chegar ao sítio certo.

12. Fazer uma lista de 30 espécies de aves que você já tenha observado pessoalmente. Para cada espécie desta lista, notar o seguinte:

Item prático.

a) Nome.
b) Data de observação.
c) Local de observação.
d) Habitat (ou seja, campo, bosque, rio, lago, etc.).

13. Fazer uma lista de 10 espécies de aves que você identificou pelo som, ao ar livre.

Item prático.

14. Confeccionar uma coleção com nome popular e científico de 60 aves (imagens ou fotos), onde, pelo menos, 50 devem ser típicas de seu país.

Item prático.

15. Participar de uma caminhada em grupo para observar aves. Realizar um relatório sobre a caminhada e listar os materiais necessários para uma boa caminhada de observação de aves.

Item prático.

Fontes pesquisadas:
https://www2.ibb.unesp.br
https://pt.wikipedia.org
https://www.wikiaves.com.br
https://siteantigo.portaleducacao.com.br
https://educacao.uol.com.br
https://pt.wikipedia.org
https://www.wikiaves.com.br
https://www.petz.com.br
https://www.portaldospassaros.com.br
https://www.infoescola.com
https://www.oeco.org.br
https://www.portalsaofrancisco.com.br

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