Especialidade de Marsupiais, se você não tem, vem conferir e não esquece de compartilhar com seus amigos!
Especialidade de Marsupiais
1. Distinguir.
a) Mamíferos dos outros animais.
Glândulas mamárias;
Corpo total ou parcialmente coberto por pelos;
Dentes diferenciados com incisivos, caninos, pré molares e molares;
Diafragma, uma membrana muscular que separa o tórax do abdome e que auxilia na ventilação dos pulmões.
b) Placentários, marsupiais e monotremados uns dos outros.
Placentários: Nos placentários, o embrião completa todo seu desenvolvimento dentro do útero da mãe, ao qual se liga por meio da placenta.
Marsupiais: As Fêmeas possuem marsúpio, bolsa de pele com mamilos, onde os filhotes se desenvolvem.
Monotremados: As fêmeas, não tem útero botam ovos, que carregam em uma bolsa de pele ventral ou mantêm aquecidos em um ninho.
2. Ser capaz de explicar a diferença entre a reprodução dos monotremados, dos marsupiais e dos mamíferos verdadeiros (ou seja, placentários).
Os placentários constituem uma infra classe de animais mamíferos. As fêmeas possuem mamilos para amamentar as crias e todo o desenvolvimento das crias se processa no interior do útero, onde o feto recebe alimento a partir da placenta.
A fecundação nos marsupiais é interna e o começo do desenvolvimento embrionário ocorre no útero. Após alguns dias, os fetos prematuros saem e rastejam até o marsúpio onde se prendem a um mamilo para a sucção de leite até completarem seu desenvolvimento. Após esse período, os filhotes só recorrem ao marsúpio em busca de abrigo.
Monotremata – É uma ordem de mamíferos que põem ovos, diferindo significativamente com os modos reprodutivos dos marsupiais e dos placentários. Eles retêm muitas características de seus ancestrais terapsídeos, porém apresentam várias características mamíferas importantes, como a presença de pelos, coração dividido em quatro câmaras, três ossículos auditivos e a presença de glândulas mamárias com produção de leite.
3. Descrever a distribuição, habitat, dieta, comportamento reprodutivo, assim como quaisquer outras informações interessantes de uma espécie de cada uma das sete ordens de marsupiais e das duas de monotremados.
Monotremados – Os ornitorrincos vivem em ambientes semi-aquáticos de água doce. Podem ser facilmente reconhecidos pelo bico parecido ao de um pato, as patas em forma de pás e a larga cauda.
Eles passam grande parte da vida dentro da água, saindo apenas para cavar os ninhos e colocar os ovos. São capazes de ficar até cinco minutos submersos e enquanto estão mergulhando seus olhos e ouvidos permanecem fechados. Com os bicos, os ornitorrincos reviram a lama no fundo dos rios, em busca de alimento. Entre suas presas preferidas estão pequenos peixes, girinos e crustáceos.
As equidnas são animais terrestres e podem ser encontradas vivendo tanto em florestas como em regiões desérticas. Costumam cavar túneis subterrâneos, nos quais se abrigam durante o dia. À noite elas saem para se alimentar. A equidna se alimenta de forma parecida a um tamanduá. A língua se estica por mais de 20 centímetros e as presas grudam em sua superfície. Entre as preferidas estão formigas, cupins e minhocas.
As equidnas se reproduzem na primavera. Durante o acasalamento, todo o cuidado é pouco para que o casal não se machuque com os espinhos! Eles se posicionam ventre com ventre, apenas com a abertura da cloaca em contato. A gestação leva cerca de 23 dias e a fêmea coloca apenas um ovo por vez. O ovo é incubado por 10 dias, numa bolsa existente na região ventral das fêmeas. O recém nascido não possui pelos nem espinhos. As equidnas podem carregar seus filhotes por pouco mais de 50 dias ou até que seus espinhos se desenvolvam.
Diprotodontia – O Coala é um mamífero marsupial cujo habitat são as florestas das regiões nordeste e sudeste da Austrália. Este marsupial alimenta-se exclusivamente de folhas de eucalipto. Não bebem água, obtendo este líquido das folhas. Dormem em média 14 horas por dia. As outras 10 horas passam comendo.
O principal predador dos coalas é uma espécie de cachorro selvagem, conhecido como canis dingo.
A reprodução dos coalas ocorre em época específica (durante 4 meses do ano). Após a fecundação, a gestação da fêmea dura de 33 a 36 dias. Na maioria dos casos, nasce apenas um filhote, que é criado pela mãe, pois o pai se afasta e não acompanha o desenvolvimento do filhote. Este nasce com, aproximadamente, 0,5 grama e 22 milímetros de comprimento. É uma espécie ameaçada de extinção, em função da caça e das queimadas de florestas.
Didelphimorphia – Essa ordem é a que engloba os marsupiais que vivem nas Américas são até um pouco dóceis, alguns dessa ordem podem ser domesticados. São onívoros ou seja se alimentam de várias coisas, frutas, insetos, aranhas, larvas, ovos e ninhadas de aves.
O Gambá, mais conhecido da ordem pode até se fingir de morto ao sentir-se ameaçado. No cio, a fêmea exala um cheiro para atrair os machos, possui uma olsa ventral (marsúpio) onde ficam as mamas e os filhotes vivem durante o primeiro período de desenvolvimento.
Microbiotheria – Numbat, é um mamífero marsupial nativo do sudoeste australiano e o único membro do género Myrmecobius, e da família dos tamanduás-marsupiais.
Quando os numbats ainda não se encontravam em vias de extinção, ocupavam bosques áridos com arbustos ou eucaliptos, e pastagens. Agora só é possível encontra-los em bosques de eucaliptos.
Os numbats são pequenos carnívoros, alimentando-se essencialmente de térmitas e formigas.
A época de reprodução é anual e ocorre por volta de Dezembro. Cada ninhada contém 2 a 4 filhotes, que vivem agarrados às tetas da mãe por quatro meses. Uma vez que os numbats não têm marsúpio (bolsa), as crias são protegidas apenas pela pelagem comprida que as fêmeas têm no ventre. Após este período, a fêmea abandona as crias numa toca durante o dia, enquanto procura alimento.
Dasyuromorphia – O diabo-da-tasmânia é o maior marsupial carnívoro que existe hoje, mas ele também se alimenta de frutos e insetos. Na verdade, quando o assunto é comida, ele não faz pouco-caso: come aves, sapos, répteis e, até mesmo, carcaças, devorando os ossos, órgãos, tudo.
Ele atualmente é encontrado na ilha da Tasmânia, um estado da Austrália que fica a 240 km de distância do continente.
De hábitos basicamente noturnos, o diabo-datasmânia prefere esconder-se em arbustos durante o dia. Ao longo da noite, o animal pode chegar a percorrer até 16 km em busca de comida.
O diabo-da-tasmânia tem hábitos solitários, sendo a interação entre machos e fêmeas comum apenas no período de reprodução. As fêmeas costumam ter cerca de 50 filhotes por vez, do tamanho de um grão de arroz. Logo após nascerem, eles têm que correr para a bolsa da mãe para disputar uma das quatro tetas disponíveis para se alimentar, sobrevivendo apenas os que chegarem primeiro.
Notoryctemorphia – As toupeiras-marsupiais estão confinadas às regiões áridas dos desertos da Austrália. Vivem a maior parte da sua vida no subsolo, habitando sistemas complexos de túneis. Estes animais saem para a superfície apenas esporadicamente, sobretudo depois das chuvas sazonais. Alimenta-se principalmente minhocas e larvas de insetos, mas também algum ratinho, rãs e lagartos. Ela é quase cega e guia-se pelo olfato, muito sensível.
Feroz e mau humorada, a toupeira defende seu território zelosamente. Macho e fêmea cavam túneis juntos, na época do acasalamento.
Não há relatos sobre a procriação destes animais, pois eles são dificilmente encontrados. Essa espécie foi registrada somente três vezes nos últimos 50 anos, as mais recentes em 1971 e 1996, apesar do aumento do número de pessoas visitando a região.
Peramelemorphia – O Bilby Grande são os maiores membros de uma família de marsupiais e os únicos sobreviventes das seis espécies que viviam em regiões áridas e semiáridas australianas. Apesar do nome, ele é um animal pequeno, com aproximadamente 55 centímetros e 2,5 quilos. Eles gostam de viver de maneira solitária, por isso é raro encontrar um bando deles. Eles se alimentam de sementes, frutas, larvas e fungos vegetais. Bilbies têm um período de gestação muito curto – cerca de duas semanas de duração. No final deste período, entre um e quatro minúsculos bilbies nascem e rastejam para a bolsa da mãe.
Paucituberculata – Os Caenolestes fuliginosus (Gambás de musgo de seda) são encontrados em elevações relativamente altas de 1.400 a 4.300 m, no entanto, a maioria dos indivíduos aprisionados foi encontrada abaixo de 2.400 m. Esta espécie pode ser encontrada em florestas nubladas, tundras alpinas e florestas montanhosas superiores. Eles podem ser frequentemente encontrados no dossel espesso em ambientes frescos e úmidos, frequentemente com chuvas frequentes. São nativos da Colômbia, Centro do Equador e Noroeste da Venezuela.
Estes animais provavelmente têm uma época de reprodução anual de fevereiro a agosto, foram encontrados 4 prontas para reproduzir em agosto. As fêmeas têm 4 mamas, disponíveis para os seus filhos amamentarem. Eles são principalmente insetívoros, mas também se alimentam de vertebrados e vegetação. Os invertebrados ingeridos incluem besouros, moscas, escaravelhos, grilos e gafanhotos, borboletas e larvas de borboletas, lacraias, aranhas e minhocas.
4. Descrever a distribuição, habitat, dieta, comportamento reprodutivo, assim como quaisquer outras informações interessantes de quatro espécies que ocorram em seu país.
Gambá Didelphis – Os gambás deste gênero andam pelo chão e sobre árvores, especialmente quando são mais jovens. Estes marsupiais possuem o interessante hábito de se fingirem de mortos, quando o perigo é iminente. Nessas horas, eles liberam um odor semelhante ao de carne em putrefação.
Acredita-se que isso desencoraje possíveis predadores. Estes animais são onívoros, podendo comer quase qualquer coisa orgânica que se apresente a eles. Os gambás podem reproduzir-se três vezes durante o ano, dando dez a vinte filhotes em cada gestação, que dura de doze a catorze dias. Como nos restantes marsupiais, ao invés de nascerem filhotes, nascem embriões com cerca de um centímetro de comprimento, que se dirigem para o marsúpio.
Gambá-d’água e cuíca-d’água, na linguagem popular. Ele possui membranas entre os dedos das patas de trás, o que o permite nadar de forma mais eficaz. É na água que a cuíca consegue seus alimentos, esta espécie se alimenta de peixinhos, anfíbios como sapos, crustáceos, alguns insetos e também plantas aquáticas. O padrão de cores alternando branco-acinzentado com preto em suas costas os camufla perfeitamente nos locais de águas agitadas dos rios de águas claras em que vivem.
Os machos desta espécie possuem também um marsúpio, mas em vez de guardar os filhotes, guardam seus testículos, para manter a temperatura constante nas gônadas e garantir seu sucesso reprodutivo. Quando as fêmeas querem reproduzir constroem ninhos em tocas perto de onde vivem. Geralmente a cada gestação nascem cerca de três cuícas, os filhotes logo que nasce vai para o marsúpio da mãe, a pelagem do animal é impermeável. A gestação dura cerca de duas semanas.
A Cuíca-graciosa, é conhecida por sua beleza e carisma. É um dos menores marsupiais do mundo, com comprimento total entre 20 e 25 centímetros, dos quais mais da metade é representada pela cauda. Como a grande maioria dos marsupiais, a cuíca-graciosa tem hábitos arborícolas. Várias características do seu corpo são adaptações à locomoção nas árvores. Além da cauda preênsil que funciona como um quinto membro, as patas posteriores apresentam um polegar opositor, para agarrar nos galhos das árvores.
Podem ser encontradas normalmente em florestais típicas do bioma Cerrado. Na Mata Atlântica é eventualmente encontrado em florestas mais secas, ou em estágios iniciais de sucessão. A cuícagraciosa é um animal solitário e noturno que vive em tocas ou ninhos feitos em buracos nas árvores ou entre as rochas. As fêmeas podem entrar no cio até duas vezes ao ano, sendo que o primeiro cio acontece aproximadamente após um ano de vida.
O período de gestação é bastante pequeno, não excedendo 15 dias. Sua dieta é onívora, sendo bastante generalista em relação a seus alimentos, mas preferindo pequenos insetos e frutos.
Cuíca Lanosa – Distribui-se pela região amazônica até o sul do Brasil. Há ocorrência da espécie em São Paulo, no Paraná e Rio de Janeiro. Vive florestas tropicais, subtropicais e mata ciliares de ambiente úmidos. Costuma percorrer a copa das árvores e utiliza cavidades nas árvores para construir o ninho. Alimenta-se de artrópodes, frutas, néctar e também de gomas das árvores.
É animal quieto, porém ativo à noite. A espécie de hábito solitário vive aos pares no período reprodutivo, quando o macho corteja a parceira.
A fêmea pode ter até sete filhotes, mas geralmente nascem quatro. A gestação dura apenas duas semanas e os filhotes abandonam a mãe após atingir 130 dias de vida.
5. Dizer porque os marsupiais são considerados tão importantes na Austrália.
Nos últimos dois séculos, como resultado direto da atividade humana, 10 espécies e 6 subespécies de marsúpios desapareceram deste território.
Alguns destes animais, são muito famosos e se tornaram um símbolo no País.
A Austrália assinou a Convenção sobre a Diversidade Biológica, em 1992, que levou ao Ato de Proteção do Meio Ambiente e da Conservação da Biodiversidade (1999), legislação que protege toda a fauna nativa e veio regulamentar a investigação científica sobre as espécies ameaçadas, criando um catálogo das mesmas, para cada zona do continente.
Alguns Marsupiais existem apenas na Austrália, por isso é importante a preservação destes animais.
6. Fazer um dos seguintes:
a) Observar um marsupial (ou um grupo de marsupiais) em seu habitat natural. Escrever um relatório, no mínimo 100 palavras, sobre as suas observações.
b) Visitar um museu de história natural, zoológico, etc. Escrever um relatório, no mínimo 100 palavras, sobre os marsupiais que foram observados.
c) Falar por pelo menos três minutos para um grupo de pessoas sobre marsupiais ou um marsupial em particular.
d) Guiar (ou ajudar a guiar) um grupo de juvenis de IO ou 11 anos em uma visita a um museu ou zoológico onde existam marsupiais.
7. Ser capaz de explicar a necessidade de proteger os marsupiais de seu país.
Cada marsupial, tem sua importância no mundo, se não fosse assim, Deus não haveria de ter criado o mesmo, devemos lembrar também, que a perda de um marsupial, vai afetar toda a natureza e o mesmo vale para os outros animais.
Essa especialidade foi feita pelo Silvio, então, muito obrigada pela ajuda, Silvio! ♥
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