Antes de ir conferir a Especialidade de História em Quadrinhos Respondida, leia com atenção a seguir:
1. Não entregue o relatório sem estudar, eu facilito vocês, mas a intenção nunca foi investir pessoas que não merecem ser investidas.
2. No final da página se encontra todas as fontes de pesquisa, para se aprofundar mais sobre os assuntos, dê uma olhada.
3. Revise as respostas, nem sempre acertamos, acontece um erro aqui, outro ali.
Agora pode ir conferir a especialidade e adicionar mais uma na faixa!
Especialidade de História em Quadrinhos
1. Escrever um relatório sobre história em quadrinhos, contendo seus
principais fatos históricos, características e personagens, explicando porque
ela é considerada a Nona Arte.
R: A História em
Quadrinhos nasceu como gênero em 1895, com a publicação da primeira tirinha que
convencionou a linguagem das HQs tal qual conhecemos hoje. As Histórias em
Quadrinhos, ou simplesmente HQs, normalmente estão associadas à narração,
apresentando texto e imagem que estabelecem uma ideia de complementaridade.
Gênero muito popular entre crianças e adolescentes, as Histórias em Quadrinhos
infelizmente ficaram, por muito tempo, relegadas ao injusto rótulo de
“subgênero”. Contudo, as HQs têm ganhado cada vez mais força, demonstrando que
grandes histórias podem ser contadas sob o viés da Arte Sequencial.
A
primeira história em quadrinhos de que se têm notícias no mundo foi criada pelo
artista americano Richard Outcault, em 1895. A linguagem das HQs, tal qual
conhecemos hoje, com personagens fixos, ações fragmentadas e diálogos dispostos
em balõezinhos de texto, foi inaugurada nos jornais sensacionalistas de Nova
York com uma tirinha de Outcault, chamada The Yellow Kid, e fez tanto sucesso
que acabou sendo disputada por jornais de renome. Claro que esse modelo
utilizado por Outcault não surgiu do acaso, pois as histórias em quadrinhos mais
antigas surgiram nos primórdios, basta lembrar que os homens das cavernas
comunicavam-se através das pinturas rupestres, contando através de desenhos a
saga diária de nossos ancestrais na luta pela sobrevivência. Bom, voltemos aos
tempos modernos.
No fim do século XIX, com a invenção da prensa a
vapor, nasceram os quadrinhos no formato que conhecemos hoje. A prensa a vapor
passou, então, a imprimir mais impressões em menos tempo, fazendo com que os
impressos alcançassem um público muito maior.
Com a invenção do
papel-jornal, as impressões ficaram muito mais baratas e acessíveis, e os
quadrinhos chegaram a muito mais pessoas, ajudando a combater o analfabetismo e
gerando mais leitores. Ainda no século XIX, com o Romantismo em alta, obras com
heróis e vilões que misturavam realidade e ficção eram retratadas em tirinhas e
quadrinhos, o que contribuiu ainda mais com a popularização do gênero.
O
gênero ficou muito conhecido nos Estados Unidos, no século XX, por ter sido uma
das formas que o país usou para lidar com a Grande Depressão de 1929, com a
queda da bolsa de valores. Nessa época, os quadrinhos eram uma forma de
entretenimento mais acessível e criava um clima otimista. Isso era possível por
meio dos heróis – humanos com habilidades poderosas – que eram retratados
combatendo os supostos vilões das épocas, como durante a Segunda
Guerra Mundial e na Guerra Fria, quando foram criados vários vilões nazistas e
soviéticos.
As comics, como são conhecidas nos países de língua
inglesa, surgiram na mesma época do cinematógrafo, mas diferente do que
aconteceu com o cinema, que desde sua estreia foi considerado a sétima arte, os
quadrinhos não receberam da crítica a devida importância, sendo até mesmo
considerados como uma má influência para crianças e adolescentes. Isso aconteceu
em virtude das temáticas abordadas, que fugiam às narrativas convencionais, pois
se nem a disposição no papel era convencional, por que a linguagem o seria? Essa
inovação provocou grande estranhamento e as impressões iniciais sobre as HQs
transportaram a arte sequencial para o submundo das artes, onde permaneceu até a
década de 60, quando invadiu o universo acadêmico e ganhou a simpatia de
estudantes e professores. Em 1923, Ricciotto Canudo publicou o “Manifesto das
Sete artes” organizando as artes em classificações. Mas os quadrinhos, que
começaram como entretenimento simples, barato e de massa, evoluíram e se
estabeleceram definitivamente como arte. E como arte se apresenta ao mundo, como
a nona arte!
As histórias em quadrinhos mais famosas são aquelas que
retratam a vida de super-heróis, eternizados na arte sequencial e transportados
para a linguagem cinematográfica, ganhando projeção internacional e povoando o
imaginário de leitores do mundo inteiro. Mas nem toda HQ fica restrita a narrar
as peripécias de personagens dotados de superpoderes: artistas como Marjane
Satrapi e Art Spiegelman utilizaram as histórias em quadrinhos para narrar suas
histórias de vida. Persépolis, livro de Marjane Satrapi publicado em quatro
volumes, narra a infância da escritora iraniana durante a Revolução Islâmica. Já
o livro “Maus”, do americano de origem judia Art Spiegelman, conta a história de
seus pais, sobreviventes dos campos de concentração de Auschwitz, durante a
Segunda Guerra Mundial. “Maus” recebeu, em 1992, o primeiro prêmio Pulitzer
destinado a um livro de história em quadrinhos. Para saber mais sobre os fatos
históricos, leia aqui: https://revistapesquisa.fapesp.br/a-nona-arte/
Características
· Balões de variados tipos e formas que mostram os diálogos dos
personagens ou suas ideias.
· Possuem elementos básicos de narrativa, tais como personagens, enredo,
lugar, tempo e desfecho.
· Sequência de imagens que montam uma cena.
2. O que é uma tirinha/tira?
R: Uma tira de banda desenhada (chamada ainda de tira cómica ou tirinha/tira de
quadrinhos) é o equivalente em português do termo inglês comic strips, o qual
se refere a uma apresentação possível de banda desenhada, caracterizada por
uma série de vinhetas, publicada regularmente (normalmente diariamente ou
semanalmente), em jornais, revistas e mais recentemente nas páginas da
Internet (webcomics). Estrutura-se em enunciados curtos, e traz um conteúdo em
que predomina a crítica, com humor, a modos de comportamento, valores,
sentimentos, destacando-se, portanto, nessa composição, códigos verbais e
não-verbais.
3. Descrever como elaborar um roteiro de uma
história para HQ, citando e explicando quais seus principais passos e
técnicas.
1) Escreva.
Escreva muito. Pare de falar a
respeito de escrever e escreva. Escreva tudo o que der na telha na hora. Pode
não vir a fazer sentido algum no final, mas faz parte do processo de
criação.
Não tem desculpa: você pode pegar uma folha simples de
papel e desandar a escrever. Mas para quem tem acesso a computador, mais fácil
ainda: vá jogando tudo num arquivo. Na hora de produzir o roteiro pra valer
mesmo, você pode salvar o tal arquivo com outro nome: é mais fácil cortar,
reescrever, reorganizar, editar, enfim… Mas isso só é possível se já tiver
algo escrito.
2) Organize as ideias.
Muitas delas são
bacanas, mas não funcionam numa história só (vale a pena guardar para outras).
Pense que as coisas têm que fazer sentido – ações têm consequências, como na
vida real, e espera-se que exista começo, meio e fim. Mesmo que a HQ seja
contada fora de ordem cronológica. Ora, você não aprendeu nada mesmo quando
estudou dissertação na escola?
Vale apelar para as perguntas
básicas dos jornalistas: Quem? O quê? Como? Por quê? Quando? Onde? Enquanto
você elabora respostas para essas perguntas, vai delineando a história na sua
cabeça (e no papel, ou na tela do computador).
3) Não
escreva para si mesmo.
Esta dica vale especialmente quando o roteiro será
desenhado por outra pessoa (embora acredite que valha mesmo quando se desenha
uma história própria, para não ter que confiar na memória). Um roteiro é uma
ferramenta de trabalho. Você deve expor de maneira clara, o mais objetivamente
possível, o que pretende que seja desenhado.
O desenhista será seu
primeiro leitor. Se não conseguir capturar o interesse dele, quem dirá dos
demais? Ele ainda terá uma série de decisões a tomar para desenhar (acompanhe
um profissional decidindo sobre o que colocar numa página e verá como
funciona), então não seja preguiçoso e dê um mínimo de detalhe sobre as cenas:
se não, ele terá que “adivinhar” o que passou por sua cabeça.
E
escreva corretamente em língua portuguesa, por favor: escrever bem só se
aprende com bastante prática e boa leitura. Um roteiro com erros crassos de
português perde total credibilidade e o interesse do leitor.
4)
Não fale sobre uma ação: mostre-a.
Você pode ser desenhista ou não, mas é
importante pensar que o que você está escrevendo vai virar imagens. Ao invés
de colocar uma caixa de narração explicando que um personagem é malvado, crie
uma situação na qual ele possa demonstrar sua malvadeza.
Uma imagem
não vale mais que mil palavras? Quanto mais importante a ação, mais detalhes
você tem que incluir no roteiro, que servirá como orientação para o
desenhista. Se uma expressão de um personagem é importante, num determinado
momento, peça um close (isso, como em linguagem cinematográfica). Se o
importante é mostrar onde ele está, marque um plano geral do local.
Vale
lembrar que, num roteiro, você identifica o texto que deve entrar no quadrinho
(nos balões, ou nos quadros de narração). Este texto sempre deve ser
complementar à ação. Na maioria das vezes será ridículo você colocar um quadro
com a narração “Ele desferiu um soco no queixo do adversário” enquanto o que
se vê é um sujeito dando um soco no queixo de outro.
5) O
tempo dos quadrinhos é um caso à parte.
O tempo nos quadrinhos é
determinado por fatores como o tamanho e detalhamento de um desenho e pelo
espaço de requadro (o intervalo entre um quadrinho e outro).Você pode narrar
ações simultâneas intercalando quadros. Você pode colocar num quadro ou numa
sequência de quadros, um desenho que mostre o tempo daquela ação (como uma
sequência que mostra um sujeito em sua cama do ato de dormir até o de acordar,
enquanto no fundo do quadro vemos uma janela mostrando o sol que vai
raiando).
E existe também o tempo de leitura: um quadro de página
inteira pode ser lido rapidamente ou não, dependendo do tamanho do desenho e
dos detalhes contidos nele. É uma opção que se faz. Mas lembre-se: por mais
que o roteirista e desenhista se esforcem para colocar “amarras” no tempo da
HQ, o leitor ainda vai querer determinar seu próprio tempo de leitura e pode
até subverter a ordem de leitura, pulando páginas (é a parte mais interativa
do negócio). Um bom roteiro ajuda o leitor a mergulhar na história como ela
foi concebida.
4. Montar um banco de imagens mostrando, no
mínimo, 5 diferentes estudos e/ou traços de anatomia das personagens. Escolher
um deles para apresentar uma série de diferentes posições desenhadas por você
mesmo, utilizando personagens masculinos e femininos.
Item prático.
Veja o exemplo abaixo.
seguintes itens:
HQ.
• Ideia, roteiro,
criar os personagens (aspectos físicos e psicológicos), storyboard,
conceito;
dentro dos balões de ação e ou pensamentos);
b) Composição: design de página, quadro, cena, adequação narrativa.
•
Colocar em ordem os quadros da história, cenas e falas (planos).
desenho passa de uma cena pra outra, nós temos a ideia de que a cena está se
desenrolando e que o tempo está passando, isso pode ser representado pelo
desenho, com cenários e expressões dos personagens e também com palavras.
c)
Elementos gráficos de texto: recordatórios, balões, onomatopeias,
“letreiramento”, tipologia.
• O espaço vai dizer quanto tempo essa
narrativa vai ter, ou seja, quanto mais quadrinhos tiver a história, mais
longa ela será.
d) Arte-final: tradicional, tratamentos
especiais, técnicas mistas.
• Uma característica que se manteve nos
desenhos dos quadrinhos em todos esses anos, é o uso de luz e sombra. Acredito
que essa influência seja resultado do estilo Barroco, onde os pintores
utilizavam essa técnica na composição das pinturas. Essa forma de desenhar os
cenários e personagens com luz e sombra é uma característica que os quadrinhos
vêm preservando em todos esses anos.
cenários, além de detalhar certas partes do traço.
artista, pode ser feito com carvão, nanquim e até canetas. Os artistas
delimitam os quadros das cenas nos desenhos, isso pode ser feito com o
roteirista da história, mas na maioria dos casos, o artista fica livre nesse
sentido.
6. Criar uma personagem que será um dos 12
discípulos e escrever uma história de, pelo menos, 30 quadros sobre sua viagem
missionária.
Item prático.
Leia o Livro de Atos
para escolher a sua história.
7. Montar uma HQ contando a
história da Turma do Nosso Amiguinho, contendo autor, personagens e outras
informações pertinentes.
Item prático.
Veja aqui
um pouco da
História da Turma do Nosso Amiguinho e do
Desenhista Heber Britos.
8. Desenhar uma tirinha sobre um fato engraçado ocorrido
no seu Clube ou unidade.
Item prático.
9. Criar uma capa colorida em tamanho A3 na linguagem HQ para o livro
missionário do ano.
Item prático.
Fontes pesquisadas:
https://mundoeducacao.uol.com.br/
Especialidade enviada pela colaboradora Alessandra. ♥
especialidade que ainda não tem no blog, é só enviar para o
e-mail desbrava7blog@hotmail.com