Essa é nossa primeira especialidade para os aventureiros, então vem comigo!
1. Demonstrar como tratar esfolamentos e cortes. Dizer os perigos de um curativo sujo.
R1.
Lave as mãos antes de tratar o ferimento.
Limpe a área em torno da ferida com uma gaze limpa ou
um cotonete embebido em água morna com sabão.
Passe a gaze, ou o cotonete, do ferimento para fora.
Remova com todo cuidado qualquer grão de areia, pedrinha ou sujeira entranhada no machucado. Faça isso lavando a ferida ou usando uma pinça.
Seque a área com um cotonete limpo.
Cubra um esfolamento pequeno com um curativo. Se o ferimento for grande, coloque sobre ele uma compressa esterilizada. Se não houver uma compressa à mão, use a
parte interna de um lenço limpo e dobrado, de modo que o lado protegido do lenço fique em contato com o ferimento. Prenda o lenço com uma bandagem ou esparadrapo.
Não tussa sobre a ferida ou a compressa. Isso pode provocar infecção.
Não coloque algodão sobre o ferimento, pois suas fibras podem grudar-se nele.
Se a ferida estiver muito suja ou tiver sido causada por um objeto enferrujado, procure um médico imediatamente. A vítima pode precisar tomar antibiótico ou uma vacina antitetânica.
Se a ferida começar a supurar (eliminar pus), ou ficar irritada e inflamada, peça a um médico para examiná-la.
R2.
Pode causar infecções.
2. Mostrar como tratar uma hemorragia nasal.
R. Procure fazer com que a pessoa sente com as costas e a cabeça ligeiramente inclinadas para frente. – Procure apertar as narinas na parte que fica logo abaixo do osso do nariz. Mantenha a pressão sobre o local por pelo menos 10 minutos. – Coloque uma pedra de gelo em cima da narina que está sangrando.
3. Identificar e demonstrar como se usa três tipos de atadura em aplicações diferentes umas das outras.
R.
Gaze = comumente usada para fixar curativos. É feita de material fino e maleável, o que facilita sua aplicação em qualquer superfície.
Crepom = mais usada para fixar curativos e imobilização, por promover maior segurança devido a sua elasticidade.
Elástico = mais indicada nos casos de hemorragia e varizes.
4. Listar os materiais que compõem um bom estojo de primeiros socorros. Indicar cada artigo.
R.
– 6 pares luvas de procedimento – para sua própria proteção, use sempre que for realizar um procedimento, pois ele é um Equipamento de Proteção individual (EPI);
– 5 pacotes de gaze médias com 10 unidades cada – para assepsia (limpeza) da área atingida e para utilizar nos curativos;
– 2 pacotes de gaze grandes, com 1 unidade cada – para uso em controles hemorrágicos e curativos para ferimentos de grande extensão;
– 4 ataduras – para imobilização de fraturas ou para cobrir os ferimentos;
– 1 tesoura sem ponta – para auxiliar no corte de talas, fitas e roupas, se houver necessidade;
– 1 termômetro – para controle de temperatura;
– 1 lanterna pequena – para apoio em atendimentos noturnos;
– 1 caixa de band-aid – preferencialmente uma caixa que tenha o produto em tamanhos e formas variadas, para cobrir diferentes ferimentos;
– 1 rolo de esparadrapo – para prender os curativos ou outras coisas;
– 1 rolo de micropore – para prender os curativos;
– 1 manta térmica – para controle térmico em casos de queda de temperatura;
– 1 tubo de soro fisiológico 250 ml – para a assepsia dos ferimentos (se peso e volume não for um problema, o ideal é levar 2 tubos);
– 1 pinça – para remoção de farpas, espinhos ou objetos estranhos;
– 6 cotonetes – para assepsia de pequenos ferimentos.5. Esterilizar cada um dos seguintes artigos.
a) Pinça (ITEM PRÁTICO)
b) Termômetro (ITEM PRÁTICO)
Como esterilizar: passar álcool em gel ou colocá-los na água fervendo por alguns minutos.
6. Explicar como se pede ajuda médica por pelo menos três maneiras diferentes.
R. Chamar uma ambulância, Polícia Militar ou Corpo de Bombeiros.
7. Brincar de “Hospital” com sua família e tratar, na brincadeira, das seguintes emergências.
a) Queimaduras. (Tratamento)
b) Desmaio. (Tratamento)
8. Desenhar o símbolo de primeiros socorros desta especialidade ⎼ explicar seus componentes internos e a razão para serem utilizados.
R.
O símbolo de “primeiros socorros” é derivado do símbolo da “Cruz Vermelha”, organização fundada em 1863 por iniciativa do suíço (nascido em Genebra) Jean Henri Dunant, sob o nome de “Comitê Internacional para ajuda aos militares feridos”, designação alterada, a partir de 1876, para “Comitê Internacional da Cruz Vermelha”.
A bandeira do Comitê foi então criada a partir da transposição (ao contrário) da bandeira suíça, traduzindo tanto a origem do movimento como as tradições humanitárias daquele país.
O curioso é que, nos países muçulmanos, a cruz vermelha é substituída pelo crescente vermelho, evitando um símbolo aparentemente cristão (trata-se de um equívoco, já que a cruz do Comitê – assim como a da bandeira suíça – é do tipo grego e não cristão).